quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Caroline .M ~ Um adeus ...

Capitulo 1

17 de Junho ...
Talvez o pior dia da minha vida. O último pior dia da minha vida. Tudo começou de manhã quando pensava eu, Caroline Myer, que esse dia seria um dos melhores. Como eu estava enganada !
- Mãe despacha-te! - Gritei virando me para o espelho e desembaraçando os meus caracóis morenos.
Vesti o meu casaco bege e caminhei até a porta de casa.
-Já vou. - Disse.
Encostei me a parede junto ao bengaleiro do hall de entrada e foi batendo o pé ri tematicamente esperando pela minha mãe.
Minutos depois lá apareceu ela toda aperaltada, pegando na mala apressadamente e dirigindo se para o carro. Segui atrás dela sem abrandar e as duas entramos no carro.
Ligou o motor e seguimos pela a autoestrada.
Mal podia esperar para por o pé na escola e ver aquele rosto bronzeado sorrindo para mim. Unicamente para mim. Ele amava me! Durante meses há finco esperando que posa se os seus olhos verdes nos meus e pronuncia se "amo-te" sorrindo docemente. E esse seria esse dia.
Liguei a radio e olhei sobre a janela. Chovia a cântaros e a neblina não deixava ver a estrada. O que dificultava a viagem. Mesmo assim isso não fez a minha mãe tirar o pé do acelerador.
-Que raio de musica vêm a ser essa Caroline? - Riu se a minha mãe mudando de estação.
-Então?! - Protestei.
-Há musicas melhores ! - Revirou os olhos.
Cruzei os braços num sinal de amou e seguimos caminho sem prunociar mais alguma palavra.
Anos antes eu e a minha mãe tínhamos um contado único. Mas isso esmoreceu se com o tempo. Não é fácil de explicar. Talvez seja por eu ter crescido e não necessitar muito dela. Ou então com o seu novo trabalho no jornalismo tenha a ocupado o suficiente.
Mas isso não era desculpa. Já vi muitas pessoas que trabalham, têm problemas familiares, estam ocupadas com os seus problemas. Mas nunca se esqueceram da relação intima que mantinham um com o outro.
Não é que esteja a culpar a minha mãe por isso. Porque eu também tenho a culpa. Mas acho que ela deveria sentir a falta do amor que perdemos uma com a outra. Tal como eu sinto.
-Vamos chegar atrasadas Caroline ! - Avisou me irritada.
Até poderia ter respondido mas era inútil, pois antes de abrir a boca para puder soltar qualquer tipo de palavra o carro já rolava sobre a estrada, caindo pela ponte e por fim  mergulhando na agua gelada do inverno.
Vi me sofucada, sem qualquer som escapar da minha garganta. Estava a entrar em pânico.
A água escorria rapidamente pelas portas, inundando o carro da minha mãe.
Minha mãe! Olhei para o lado e lá estava ela imóvel, sem reacção nenhuma.
O sangue escorria lhe pela testa. Toquei lhe suavemente na mão e abanei a.
- Mãe ... - Chamei. - Mãe !
Não respirava, não sentia vida nenhuma no seu corpo.
A agua já me chegava aos joelhos e quando senti um calafrio, lembrei me que não podia ficar ali parada.
Movi-me com toda a minha força que tinha soltando me do sinto.
Sai do carro pela janela e nadei até a superfície.
Não! Não podia deixar a minha mãe lá em baixo.
Mergulhei novamente e nadei até ao carro. Ele aprofundava se cada vez mais e era impossível chega lo.
Ainda sem folgo nadei até ao carro.
Uns longos braços agarraram me pela cintura e puxaram me para cima. Tentei me soltar a custo mas era impossível.
Chegamos a superfície e nadei para a borda do rio.
-Largue me ! - Gritei.
Ele largou me quando chegamos a areia das bordas do rio e ali fiquei.
-A minha mãe ! - Supliquei as pessoas que me rodeavam.
Uns olhavam me horrorizada, outros nadavam pelo rio a fundo mas voltavam sem nada. Um deles gritou que já tinha ligado ao 112.
Estava sozinha rodeada de pessoas que não me interessavam. Eu só queria a minha mãe !



2 comentários:

  1. ó meu deus, começa logo bem :'c
    coitada da Coraline :|
    vou seguir esta história e nada de desistir menina Catarina :b

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  2. Ai quase chorei , faltava o quase muahahah
    esta lindo caramelinda
    continua a Raquel tem razao , nao podes desistir

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